INCIDÊNCIA DE DEFORMIDADES CONGÊNITAS DO APARELHO OSTEOMUSCULAR EM RONDÔNIA ENTRE 2013 E 2021
INCIDENCE OF CONGENITAL DEFORMITIES OF THE OSTEOMUSCULAR SYSTEM IN RONDÔNIA BETWEEN 2013 AND 2021
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v11i1.856Palavras-chave:
Anomalias Congênitas, Sistema Osteomuscular, Pré-natalResumo
Introdução: As malformações congênitas são desenvolvidas durante o período intraútero e podem repercutir em alterações morfológicas e funcionais significantes. A mais comum entre elas é a anomalia congênita osteomuscular, que costuma acometer principalmente quadril e pés dos neonatos. Objetivo: Verificar a incidência de deformidades congênitas osteomusculares no estado de Rondônia, analisar qual a distribuição entre deformidades congênitas de quadril e de pé, e avaliar a qualidade dos pré-natais dos casos notificados. Materiais e Métodos: Pesquisa de caráter transversal, através do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) utilizando como critério de inclusão os nascidos vivos entre 2013 e 2021 no estado de Rondônia com diagnóstico de anomalia congênita osteomuscular. Resultados e Discussão: As malformações osteomusculares apresentaram 40,8% de incidência entre as anomalias congênitas notificadas. 29,8% das alterações osteomusculares afetaram região de pés. 19,8% dos pré-natais realizados estavam abaixo do limiar de adequação e 38,9% não apresentavam informação sobre este dado. Conclusão: A atenção primária tem papel essencial na melhora dos índices envolvidos com as deformidades congênitas osteomusculares, sendo o acompanhamento pré-concepcional, pré-natal e pós-natal importantes para redução dos fatores de risco e diagnóstico precoce das patologias.
Introduction: Congenital malformations are developed during the intrauterine period and can result in significant morphological and functional changes. The most common among them is congenital musculoskeletal anomaly, which usually affects mainly the hips and feet of newborns. Objective: To verify the incidence of congenital musculoskeletal deformities in the state of Rondônia, analyze the distribution between congenital hip and feet deformities, and evaluate the quality of prenatal care in reported cases. Materials and Methods: Cross-sectional research, through the Live Birth Information System (Sinasc) using as inclusion criteria live births between 2013 and 2021 in the state of Rondônia with a diagnosis of congenital musculoskeletal anomaly. Results and Discussion: Musculoskeletal malformations had a 40.8% incidence among reported congenital anomalies. 29.8% of musculoskeletal changes affected the feet region. 19.8% of prenatal care performed were below the adequacy threshold and 38.9% did not provide information on this data. Conclusion: Primary care plays an essential role in improving the rates involved in congenital musculoskeletal deformities, with pre-conception, pre-natal, and post-natal care being important for reducing risk factors and early diagnosis of pathologies.
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