DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS EM GESTANTES DE RONDÔNIA ENTRE 2015 E 2021: AVALIAÇÃO ACERCA DA INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA E CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA
DIAGNOSIS OF SYPHILIS IN PREGNANT WOMEN IN RONDONIA BETWEEN 2015 TO 2021: EVALUATION OF INCIDENCE BY AGE GROUP AND CLINICAL CLASSIFICATION
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v11i1.814Palavras-chave:
Sífilis, Sorodiagnóstico de sífilis, Pré-natalResumo
Introdução: A sífilis é considerada uma infecção sexualmente transmissível tratável, que é rastreada durante o acompanhamento pré-natal de gestantes. Além da sua sintomatologia diversa a depender da classificação clínica em que se encontra, ela pode também ser transmitida ao concepto de forma vertical, repercutindo na sífilis congênita. Muitos dos recém-nascidos podem nascer assintomáticos, mesmo quando expostas, mas alguns apresentam alterações no seu desenvolvimento, sendo necessário acompanhamento específico. Objetivo: Verificar a incidência de sífilis gestacional por faixa etária das mulheres diagnosticadas e as apresentações clínicas expressas no momento do diagnóstico. Materiais e Métodos: Estudo analítico baseado em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), que utilizou como critério de inclusão as notificações de sífilis em gestante realizadas entre 2015 e 2021, sendo avaliadas as variáveis faixa etária e classificação clínica. Resultados e Discussão: Houve variação do número de casos no decorrer dos anos, havendo redução significante no último ano de estudo. A maior incidência está sobre a faixa etária dos 20-39 anos, sendo compatível com idade na qual a mulher costuma apresentar vida sexual mais ativa. E por último, há maior classificação da patologia como manifestação primária, mas há ressalvas acerca deste dado, visto a difícil caracterização de cada etapa devido aos sintomas muitas vezes passarem despercebidos pelos infectados. Conclusão: É essencial a discussão sobre sífilis durante gestação, visto as repercussões negativas para mãe e feto que podem vir a surgir. Por fim, é essencial o estímulo à produção de estudos epidemiológicos nos estados do Norte, a fim de compreender melhor como funciona o processo saúde-doença e seus atenuantes na região.
Introduction: Syphilis is considered a treatable sexually transmitted infection, which is screened during prenatal care for pregnant women. In addition to its diverse symptoms depending on the clinical classification in which it is found, it can also be transmitted vertically to the fetus, resulting in congenital syphilis. Many newborns may be born asymptomatic, even when exposed, but some have changes in their development, requiring specific monitoring. Objective: To verify the incidence of gestational syphilis by age group of diagnosed women and the clinical presentations expressed at the time of diagnosis. Materials and Methods: Analytical study based on data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN), which used notifications of syphilis in pregnant women carried out between 2015 and 2021 as inclusion criteria, with the variables age group and clinical classification being evaluated. Results and Discussion: There was a variation in the number of cases over the years, with a significant reduction in the last year of the study. The highest incidence is in the 20-39 age group, which is compatible with the age at which women tend to have a more active sexual life. Finally, there is a greater classification of the pathology as a primary manifestation, but there are reservations about this data, given the difficult characterization of each stage due to the symptoms often going unnoticed by those infected. Conclusion: It is essential to discuss syphilis during pregnancy, given the negative repercussions for the mother and fetus that may arise. Finally, it is essential to encourage the production of epidemiological studies in the Northern states, to better understand how the health-disease process works and its mitigations in the region.
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