TUBERCULOSE NO BRASIL: AS MOTIVAÇÕES DAS FALHAS NO TRATAMENTO

V Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA

Resumo

INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo Bacilo de Koch e sua infecção ocorre quando um indivíduo sadio inala essa bactéria. Mesmo sendo uma patologia que acomete todo o globo (cerca de 9,6 milhões de pessoas anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde), ela apresenta cura quando o tratamento é executado de forma metódica e precisa, eliminando o agente infeccioso do organismo. Entretanto, evidencia-se uma taxa considerável de abandono ao tratamento em razão de fatores relacionados à pessoalidade do doente, a comunicação do profissional da saúde com o doente, aos serviços de saúde e outros. OBJETIVO: Logo, esse estudo busca verificar e analisar os motivos das falhas no tratamento da tuberculose no Brasil e assim, promover uma reflexão a fim de reduzir as taxas de mortalidade e infecção da referida doença. METODOLOGIA: Para tal, será utilizada uma pesquisa bibliográfica com uma leitura informativa de literaturas disponíveis na internet, envolvendo a população que abandonou e não obteve êxito no tratamento da tuberculose. RESULTADO: A partir das informações analisadas e sintetizadas, verificou-se que existem muitas condições que ocasionam a falha no tratamento da tuberculose, como, dificuldades pessoais e físicas do doente, operacionalização da assistência de saúde, doenças associadas, estilo de vida, gênero, escassez de supervisão no tratamento, composição química e física da medicação, aspectos culturais, crenças populares, interação médico paciente, relação de custo benefício, participação familiar, tempo de tratamento e outros. CONCLUSÃO: Dessa forma, em vista das características gerais da tuberculose, sua manifestação global e sua gravidade, os principais fatores que ocasionam a não adesão ao seu tratamento envolvem diversas esferas da vida do enfermo: questões sociais, econômicas, operacionais, políticas, físicas, cognitivas, religiosas, pessoais e tradicionais. Portanto, fica evidente que, para assegurar a adesão ao tratamento, é fundamental que seja desenvolvido um trabalho multidisciplinar dos agentes de saúde e afins, de forma humanizada, interativa e subjetiva.