PARADA CERDIORRESPIRATÓRIA: DIFICULDADES DA ATUAÇÃO PROFISSIONAL, PROBLEMAS QUE DIFICULTAM O ÊXITO DA REANIMAÇÃO E RECUPERAÇÃO DO PACIENTE
V Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
Palavras-chave:
Parada cardiorrespiratória, dinâmica hospitalar, capacitaçãoResumo
A parada cardiorrespiratória caracteriza-se como perda da atividade ventricular útil e respiratória, se desenvolvendo em um evento de risco eminente que exige alto desempenho da equipe de atendimento, fato que nem sempre é observável em alguns ambientes de atendimento brasileiros. Logo, a análise de tais impedimentos para a perfeita realização da ressuscitação cardiopulmonar e tratamento do paciente se faz crucial, destacando como a dinâmica hospitalar pode ser modificada para maior sobrevida dos pacientes. Dessa forma, objetiva-se avaliar as dificuldades e fatores que influenciam a equipe hospitalar no atendimento à parada cardiorrespiratória. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica onde foram utilizados artigos publicados entre 2010 e 2020 na base de dados científicos. Dentre as informações dos artigos obtidos na pesquisa, foi observado que as principais complicações no atendimento se constituem na capacitação do profissional específica, principalmente o enfermeiro, normalmente o primeiro a se deparar com a PCR, na disponibilidade de meios para a realização do atendimento e na ambientação, ou seja, na harmonia da equipe durante o procedimento, fator imprescindível que desenvolve a confiança no grupo e sincronia de atendimento. Os demais artigos também mostraram que alterações e atualizações em aspectos de sistematização de atendimento, como a rede de atendimento para infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de onda ST, além de investimentos em pesquisas de tais áreas, como em aparelhos de monitoramento do paciente e do próprio atendimento, se tornaram eficazes na diminuição da mortalidade pósatendimento e aumento na sobrevida dos pacientes de forma a alertar empresas hospitalares para o incentivo de tais práticas. Conclui-se que, os principais fatores que influenciam negativamente no atendimento da PCR são de responsabilidade tanto profissional, visto que é ele quem lida diariamente com a situação, sendo necessário o constante aprimoramento de seu conhecimento, quanto institucional, a qual deve primar pelo bem andamento de sua equipe e atendimento, podendo alcançar, assim, um melhor desfecho na recuperação do paciente.
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