ASPECTOS CLÍNICOS E ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS DA DOR DO MEMBRO FANTASMA
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i3.650Palavras-chave:
Dor do membro fantasma, Síndrome dolorosa fantasma, fenômeno fantasma, Amputação, Membro inexistenteResumo
INTRODUÇÃO: A dor do membro fantasma, podendo ser denominada fenômeno fantasma, síndrome dolorosa fantasma ou dor fantasma é definida como uma sensação de atividade em um membro inexistente ou necrosado tendo ocorrências principalmente após amputações de membro e condições de tetraplegia. Os indivíduos acometidos por tal fenômeno relatam sentirem sensações como formigamento, dores, agulhadas e queimações nas partes já inexistentes ou onde houve perda dos sentidos do membro. OBJETIVOS: Caracterizar aspectos clínicos e discutir alternativas terapêuticas do membro fantasma. METODOLOGIA: Aplicou-se, neste estudo, por meio de uma leitura crítica, uma pesquisa bibliográfica, utilizando as principais ferramentas online de busca de artigos científicos e/ou clínicos indexados, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), MedScape e PubMed RESULTADOS: A apresentação das características clínicas juntamente com os resultados advindos de tratamentos farmacológicos ou fisioterapêuticos demonstraram que ambos tanto em conjunto quanto administrados separadamente não apresentam uma grande taxa de eficácia a longo prazo devido às diversas interfaces desse fenômeno, diversos medicamentos tais como anticonvulsivantes , antidepressivos, opióides, morfina, botulínica e anestésicos são utilizados para o alívio das dores juntamente com a técnica do bloqueio do sistema nervoso simpático por meio da infusão venosa de lidocaína seguido de bloqueio da cadeia simpática torácica, resultando em um aumento da qualidade vida dos pacientes. CONCLUSÃO: A fisiopatologia da síndrome dolorosa fantasma ainda não foi completamente desvendada, entretanto, há diversas pesquisas nas quais apontam que os mecanismos dos sistemas nervosos central e periférico favorecem para a manifestação da dor, sendo assim os mecanismos que promovem a excitabilidade neuronal contribuem para a dor neuropática, juntamente com o surgimento das fibras nervosas periféricas após a remoção ou perca de sensibilidade do membro, pois as mesmas ainda estão interligadas ao corpo transmitindo informações de que o membro não apresenta alterações e está com suas atividades fisiológicas normais induzindo o cérebro a continuar enviando as informações sinápticas para o membro inexistente, logo, a concentração dessas fibras nervosas podem resultar em dores espontâneas em regiões específicas. Embasado na reestruturação do mapeamento das estruturas acometidas conclui-se que o paciente é afetado de maneira física e psicológica, considerando que o uso de medicamentos orais e intravenosos não apresentam tamanha eficiência individualmente, é recomendado métodos cirúrgicos mais eficazes a fim de promover uma maior qualidade de vida.
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