CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE E AS CONSEQUÊNCIAS NA VIDA DOS INDIVÍDUOS ACOMETIDOS
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i3.642Palavras-chave:
Borderline, Transtorno, Consequências, Bipolaridade, Instabilidade emocionalResumo
INTRODUÇÃO: O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é uma doença caracterizada por um padrão contínuo de comportamento oscilatório, humor variado com autoimagem e identidade frágeis e inconstantes. Nesse cenário, indivíduos portadores desse transtorno sofrem uma verdadeira “ebulição emocional” com vários sentimentos e sensações, além de que o TPB é um transtorno de personalidade complexo e extremamente comum em relação a outros tipos de transtornos comportamentais, sobrepondo-se os sintomas borderline, tem-se a depressão, ciclotimia, ansiedade e a bipolaridade. Nessa perspectiva, faz-se necessário entender que alguns estudos que demonstraram uma diminuição volumétrica do hipocampo que é responsável pela formação de memórias e emoções e das amígdalas. Ademais foi considerado, ainda, a ativação aumentada da amígdala como resultado a expressões faciais e emoções negativas. À vista disso, para um tratamento adequado, é necessário que não só a individualidade, padrões cerebrais e os aspectos pessoais e sociais do paciente sejam levados em consideração, como também os pensamentos por serem únicos em casa ser humano. OBJETIVO: Essa pesquisa tem como objetivo analisar as nuances do transtorno de personalidade borderline com foco no tratamento adequado com o fito de analisar qual melhor método para reversão do quadro. METODOLOGIA: consiste em uma revisão de literatura na qual foram selecionados artigos nas ferramentas de dados: Scielo, Google acadêmico que abordassem a temática de forma direta ou indireta nos anos de 2017 a 2022. RESULTADOS: De acordo com os dados obtidos, o transtorno de personalidade Borderline afeta de 1 a 2% da população geral, 10% de pacientes psiquiátricos e 20% dos que se encontram internados em hospitais e afeta em sua grande maioria indivíduos do sexo feminino, ademais a taxa de mortalidade no transtorno é considerada alta, visto que 10% dos pacientes cometem suicídio. Somado a isso, o fato de o transtorno ser caracterizado por um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos modelados pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização faz com que o (TPB), componha um quadro clínico específico peculiar e com características próprias. CONCLUSÃO: Desse modo, o (TPB) está diretamente relacionado com a maneira como o cérebro reage a pensamentos e sentimentos e mesmo que não haja cura o transtorno encontra uma forma estável à medida que o tempo passa. Assim, com um acompanhamento especializado e multiprofissional com confiança e uma proposta terapêutica realista e sincera a estabilidade psíquica pode ser atingida e o indivíduo conquistará um auto equilíbrio em contrapartida ao que poderia se tornar destrutivo para si devido aos graus de instabilidade mencionados.
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