PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL E SUAS DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS E REGIONAIS
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i3.640Palavras-chave:
Câncer de Colo do Útero, Disparidades em Assistência à Saúde, Fatores Socioeconômicos, Oncologia, Teste de PapanicolaouResumo
INTRODUÇÃO: O câncer de colo de útero (CCU) é uma neoplasia maligna que apresenta elevadas taxas de mortalidade e corresponde ao terceiro tumor maligno mais frequente, sendo necessário o rastreamento para diagnóstico precoce e o tratamento de lesões que antecedem o câncer para um melhor prognóstico. No Brasil, as disparidades regionais são fatores que, possivelmente, devem impactar diretamente no surgimento de novos casos da patologia. OBJETIVO: Assim, objetivou-se conhecer a prevalência do câncer de colo de útero, segundo regiões do Brasil. METODOLOGIA: Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, por meio das principais ferramentas online de busca de artigos científico em português, com artigos do período de 2012 a 2021, buscados nas plataformas onlines, Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). RESULTADOS: Nesse contexto, foi possível observar que a prevalência dos casos de diagnósticos do câncer de colo de útero está relacionada com as disparidades regionais, uma vez que é notória a carência de insumos e equipamentos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, para a realização do exame preventivo, bem como a deficiência da informatização sobre o rastreio e tratamento do CCU. Além disso, notou-se que populações socioeconomicamente precárias possuem uma maior probabilidade de diagnóstico tardio do CCU, devido a carência do acesso ao diagnóstico, bem como a dificuldade na obtenção do tratamento adequado, o que resulta em uma menor sobrevida e um maior risco de óbito. CONCLUSÃO: Nesse cenário, ao se perceber a alta prevalência do câncer de colo de útero, bem como suas discrepâncias, quando comparados quantitativamente em território brasileiro, depreende-se que inúmeros fatores colaboram com esse cenário. Em virtude disso, faz-se necessário perceber que as altas taxas de prevalência do CCU impedem a garantia do acesso à saúde de qualidade, sendo essencial a discussão das maneiras de resguardar a saúde da mulher.
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