ANÁLISE DOS FATORES RELACIONADOS COM A PERDA DO ENXERTO E O ÓBITO DE RECEPTORES APÓS TRANSPLANTE RENAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i3.638Palavras-chave:
Transplante Renal, Doença Renal Crônica, Aloenxerto, Rejeição, MorteResumo
INTRODUÇÃO: O rim em suas funções normais realiza a filtragem do sangue, retirando as excretas e produzindo hormônios e urina. Entretanto, em alguns casos, pode haver prejuízos na função renal que eventualmente levam à morte sem o devido tratamento, sendo uma das principais terapêuticas o transplante renal. Este último, evoluiu com o passar dos anos, marcado por avanços científicos, sendo responsável por estabelecer uma melhor qualidade de vida para os pacientes. No entanto, ainda é verificado uma sobrevida limitada do enxerto renal, provocando o retorno do receptor à hemodiálise ou levando este a óbito, sendo as causas mais comuns a rejeição crônica, aguda, reincidência da doença subjacente, e a morte com os rins funcionantes. OBJETIVO: Mensurar quais são os fatores de risco determinantes para a perda do enxerto e a mortalidade dos receptores, discutindo as informações levantadas, caracterizando epidemiologicamente os dados verificados e determinando as principais deficiências do processo. METODOLOGIA: Foi realizada buscas nas plataformas online Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), dentre os anos de 2017 a 2022. RESULTADOS: Comprova-se a relação entre a falha do enxerto e o óbito de receptores após transplantes renais, tomando como base os principais fatores de risco associados, os quais viabilizam a elaboração de medidas para a diminuição da incidência dos mesmos, reduzindo as possibilidades de eventuais intercorrências no processo do transplante, bem como evitando consequências mais graves. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante da importância do transplante renal como a melhor alternativa para pacientes com quadro de doença renal terminal, o estudo em questão tentou avaliar todo o processo de transplante, buscando compreender a falha do enxerto e o óbito de receptores após o procedimento, a fim de definir caminhos para melhorias na sobrevida do enxerto e melhor qualidade de vida para o transplantado. Nesse sentido, verificou-se que as etapas que compõem o pré-operatório e pós-operatório do transplante, bem como o tipo de doadores são fatores que interferem diretamente e indiretamente no desfecho que o transplante proporcionará ao paciente a curto e longo prazo.
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