FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ULCERAÇÕES DIABÉTICAS
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i3.633Palavras-chave:
Diabetes Mellitus, Úlceras, Pé diabético, Fatores de Risco, NecroseResumo
INTRODUÇÃO: A Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) está entre as doenças mais prevalentes da atualidade, configurando-se como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. O aumento deliberado de casos de DM2 dá-se principalmente a uma combinação de fatores que envolvem tanto a má alimentação quanto os hábitos de vida não saudáveis. A preocupação relacionada a essa doença está intrinsecamente ligada aos altos índices de morbimortalidade e as complicações crônicas que essa enfermidade pode causar, a exemplo do pé diabético e amputação de extremidades. Dentre esses possíveis desdobramentos, têm-se as ulcerações diabéticas, as quais são lesões, geralmente plantares, causadas principalmente pela perda do poder de regeneração da pele. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo discutir quais os fatores de exposição levam o paciente diabético a uma maior propensão de desenvolvimento dessas lesões. METODOLOGIA: Trata-se de um método de pesquisa descritiva com base em artigos científicos, usando como ferramentas online plataformas como Pubmed, Scielo, JANE e BVS. Alguns descritores para seleção dos artigos são: diabetes mellitus, ulcerações, pé diabtético, fatores de risco, úlceras nos pés, tecido necrótico e riscos de amputação na diabetes. O conteúdo dos artigos foi analisado através de uma leitura crítica, visando complementar as informações. RESULTADOS: Como resultado, foi relatada a existência de predisposições ao pé diabético, bem como discussões de profilaxia e tratamento com objetivo de evitar a evolução de necrose do tecido plantar. O tecido plantar está sob maior contato com o solo, e com isso o risco de microlesões é mais aparente. Além disso, o sangue viscoso da diabetes, dificulta o transporte de mecanismos de defesa e reconstrução. A priori, a falta de acompanhamento regular de pacientes diabéticos por agentes comunitários de saúde potencializa a existência de tal complicação, visto que tais profissionais são responsáveis por registrar, verificar e orientar o paciente nos cuidados necessários. Visto isso, a profilaxia indicada é o uso de calçados apropriados que sustentem toda a região plantar, corte reto das unhas e limpeza adequada dos pés com água morna e hidratação diária com cremes específicos a fim de evitar novas rachaduras. CONCLUSÃO: Deste modo, é possível abrir uma discussão sobre a maneira como o paciente diabético adquire predisposições a ulcerações, e com isso busca-se a prevenção desse agravo. Tendo em vista a perda potencial de regeneração, revela-se a necessidade de manter cuidados constantes com a pele e as unhas, o cuidado com os calçados e o desenvolvimento de um acompanhamento médico do paciente diabético, mantendo controle sobre as suas infecções. Sendo assim, expõem-se tais fatores de risco em busca de diminuir os casos de pé diabético e suas complicações.
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