ESCLEROSE MÚLTIPLA: ANÁLISE DOS MÉTODOS ATUAIS DE TRATAMENTO
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.628Palavras-chave:
Esclerose Múltipla, Genética, Citocina, Imunossupressores, AutoimunidadeResumo
INTRODUÇÃO: No cenário mundial a Esclerose Múltipla (EM) tem se mostrado um problema social e de saúde pública. A EM é uma doença crônica, inflamatória, autoimune e progressiva que invalida os seus portadores. Além disso, seus métodos paliativos de tratamento são anualmente atualizados sobre a eficácia, pois os pesquisadores buscam compreender os mecanismos de ação desses tratamentos que hoje ainda não são bem esclarecidos, o que demanda um estudo frequente. OBJETIVO: o artigo tem como objetivo pormenorizar os dados de pacientes com Esclerose Múltipla (EM), copilando os melhores métodos de tratamento e a manifestação clínica da doença a partir da compreensão imunopatólogica da enfermidade autoimune. METODOLOGIA: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, por meio das ferramentas online de busca de artigos científicos. Em específico, seguimos o guia oferecido pela MSIF, do inglês Multiple Sclerosis International Federation, Biblioteca Virtual em Saúde e Pubmed a fim de se obter estudos publicados em revistas e periódicos internacionais e regionais. RESULTADOS: Os dados oferecidos pelo MSIF apontam que a doença atinge principalmente adultos jovens e do gênero feminino. Nenhuma biografia relata uma etiologia única, concluindo assim que ela é multifatorial, onde envolve o meio ambiente e os fatores genéticos do indivíduo. O diagnóstico da EM se dá por meio de exames imaginológicos, como ressonância nuclear magnética, que somados aos exames laboratoriais, aos critérios de McDonald e a anamnese do paciente pode ser concluído que a pessoa possui EM. Os tratamentos de padrão ouro, atualmente, se baseiam em imunossupressores e imunomoduladores como o fumarato de dimetila, interferon-beta 1a (Avonex ®, Rebif ®) eficientes para EM com surtos presentes, e interferon beta 2b (Betaferon ®) mais utilizado paliativamente para tentar evitar a progressão brusca da doença, que servem para graus diferentes de EM. Os estudos analisados demonstram mais eficiência nos tratamentos com Furamato de Dimetila do que nos tratamentos com interferon beta 1a. A maior porção dos fármacos não possuem sua farmacocinética totalmente conhecida, mas tem demonstrado bons resultados nos portadores de EM. CONCLUSÃO: Por fim, o artigo se trata de uma análise copilativa dos métodos de tratamentos mais eficientes para a Esclerose Múltipla (EM) com a descrição farmacocinética e farmacodinâmica deles, sob contexto dos portadores de EM. Assim, atingindo o objetivo de contribuir com a comunidade científica e disponibilizar material para que futuros acadêmicos também realizem atualizações e revisões sobre esse trabalho.
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