A EFICÁCIA DA TERAPIA DE ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.621Palavras-chave:
ECP, Parkinson, tratamentoResumo
INTRODUÇÃO: Este é um estudo sobre a eficácia da terapia de estimulação cerebral profunda (ECP) no tratamento da doença de Parkinson (DP). Segundo o departamento de Neurologia do Hospital Albert Einsten (2021), a DP é uma doença crônica, progressiva e degenerativa do sistema nervoso central. caracterizada por trazer bradicinesia, acinesia, tremor, rigidez e instabilidade postural, além de problemas psicológicos à longo prazo; ocasionada pela diminuição intensa na produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que auxilia na transmissão de mensagens entre as células nervosas), na Substância Negra do cérebro. A ECP consiste em um procedimento cirúrgico em que um ou mais eletrodos são implantados de forma estereotáxica em regiões específicas do cérebro denominadas regiões-alvo (pequenos núcleos no fundo do cérebro relacionadas à produção de dopamina, como o Tálamo, o Subtálamo, a terra pálida, entre outros), conectados a um gerador (bateria, denominado marca-passo, neuroestimulador). Quando o sistema é ligado, a estimulação elétrica altera o funcionamento dos neurônios circundantes, aliviando os sintomas da doença, como vibrações, movimentos involuntários e rigidez. Portanto, a terapia age diretamente nos sintomas e sinais que o afetado pela síndrome possui, sendo eficaz no tratamento e alívio destes, além de aumentar a qualidade de vida do paciente. OBJETIVO: O objetivo geral foi realizar uma revisão da literatura sobre o estudo da eficácia da terapia de estimulação cerebral profunda no tratamento da doença de Parkinson, através do detalhamento fisiopatológico da doença de Parkinson, da definição das manifestações clínicas e diagnóstico da DP e explicação quanto ao efeito da modalidade terapêutica de estimulação cerebral profunda. MÉTODODOLOGIA: O método utilizado foi a revisão bibliográfica, que se refere a um estudo sistemático desenvolvido a partir de 25 materiais publicados dentre os anos de 2002 e 2021, em livros, revistas, jornais e redes eletrônicas, que são materiais acessíveis ao público em geral. As plataformas de pesquisa utilizadas foram: Scielo, PubMed e Bireme. RESULTADOS: Embora a estimulação cerebral profunda não melhore ou previna a progressão da doença, ela é poderosa no controle dos sintomas motores e de muitos outros não motores (dor, fadiga, sintomas de ansiedade e depressão, entre outros), tratando apenas sintomas e sinais gerados, como diminuição da bradicinesia, dos tremores, melhora da marcha e da amplitude do movimento, entre outros. CONCLUSÃO: em suma, percebe-se a importância deste tipo de terapia na manutenção da qualidade de vida do paciente com a Síndrome de Parkinson.
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