ASPECTOS CLÍNICOS E TERAPEUTICOS DA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.612Palavras-chave:
Esclerose Lateral Amiotrófica, Estresse oxidativo, Fisioterapia neurofuncional, Perfil lipídico, Coenzima Q10Resumo
INTRODUÇÃO: A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença hereditária que pode levar o paciente a óbito em poucos anos, essa doença degenera o sistema nervoso do indivíduo, afetando suas funções motoras e cognitivas. A Esclerose Lateral Amiotrófica pode ser herdada, afetando o gene que codifica a enzima de cobre-zinco superóxido dismutase. Outro causador da doença de ELA é a alteração do status de cobre com o estresse oxidativo, afetando diretamente o perfil lipídico e o cobre, que possui um papel fundamental no sistema nervoso, pois influencia no estado de oxidação e redução celular. OBJETIVO: Levantar informações acerca da etiologia, do tratamento e os impactos da doença no indivíduo. METODOLOGIA: Por meio de leituras e pesquisas seletivas de artigos e estudos presentes em sites como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Public Medical Literature Analysis and Retrieval System (PubMed), Drug Bank e Sci-Hub que retratassem os aspectos clínicos, terapêuticos e etiológicos da Esclerose Lateral Amiotrófica. RESULTADOS: A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa que apresenta origens multifatoriais, como a genética e o estilo de vida do paciente. A doença de ELA acarreta diversos sintomas para os portadores dessa doença, como perca de força, dificuldades para andar, demência, excesso de saliva e tosse em excesso, com isso, o paciente necessita de cuidados especiais e tratamentos específicos. Entre os tratamentos estudados, o método que apresentou mais eficiência foi a terapia neurofuncional, essa terapia busca melhorar a qualidade de vida do paciente, com esse tratamento, a doença não vai ser tratada, mas sim amenizada, diminuindo o progresso da doença e mantendo a independência do paciente. CONCLUSÃO: Com as alterações do perfil lipídico e no status de cobre, a bainha de mielina é danificada, interferindo na contração do músculo, com os diferentes estágios da doença. Com todos os possíveis tratamentos disponíveis para a doença de ELA, o que apresenta maior eficiência é a fisioterapia neurofuncional. A fisioterapia não vai curar ou tratar a doença, e sim diminuir seus danos, a fisioterapia, se acompanhada de uma dieta balanceada, pode manter a independência motora do paciente e retardar os danos da doença de ELA as atividades motoras, melhorando a qualidade de vida.
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