AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.605Palavras-chave:
Ovários policísticos, Cistos ovarianos, Síndrome dos ovários policísticos, epidemiologia, fisiopatologiaResumo
INTRODUÇÃO: a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um distúrbio hormonal caracterizado por hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial e morfologia ultrassonográfica de policistose ovariana, normalmente acompanhada de oligoamenorreia, afetando cerca de 6 a 16% da população feminina. Sendo esta endocrinopatologia descrita pela primeira vez por Stein e Leventhal, em 1935, após a associação de achados cirúrgicos de ovários com volumes aumentados, relacionados a cápsulas esbranquiçadas, com a amenorreia. OBJETIVO: diante dessa análise, objetivou-se esclarecer as principais abordagens terapêuticas no tratamento da Síndrome do Ovário Policístico, bem como as principais expressões fisiopatológicas trazidas à comunidade científica pelos consensos de Rotterdam, National Institute of Health (NIH) e Androgen Excess and PCOS Society (AE-PCOS), além de ressaltar a importância da procura clínica para mulheres em idade fértil. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, utilizando como fonte de pesquisa as seguintes plataformas: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed) e o Portal Nacional da BVS (BVSALUD). Após uma leitura crítica, foram selecionados 15 artigos publicados entre os anos de 2009 a 2022. RESULTADOS: diante das pesquisas elaboradas, tornou-se visível que a síndrome do ovário policístico afeta principalmente as mulheres em idade fértil, por meio de algumas manifestações clínicas como a acne e a anovulação, caracterizando o hiperandrogenismo, que pode estar associado a critérios ultrassonográficos e/ou oligoamenorreia. Assim, mostrou-se evidente que o uso de sensibilizadores de insulina, contraceptivos orais, antiandrogênicos e principalmente o uso da metformina - que irá promover uma melhoria na restauração ovariana e no perfil metabólico - aliados a medidas de exercícios físicos, proporcionará efeitos positivos na manutenção das ovulações. Outrossim, o uso associado de medicamentos como o citrato de clomifeno e a metformina, também demonstram resultados excepcionais como fonte para a terapia. Ademais, para uma melhor adesão aos tratamentos são necessárias melhorias nas redes de apoio à saúde, bem com uma promoção de conscientização sobre a SOP. CONCLUSÃO: consoante aos fatos supracitados, é importante aprofundar e esclarecer os assuntos relacionados sobre os processos terapêuticos da SOP e realizarem-se mais estudos para se chegar a um consenso acerca do diagnóstico da SOP, como também demonstrar uma maior rede de apoio às mulheres que são acometidas por essa endocrinopatologia.
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