A COMPLEXIDADE DIAGNÓSTICA ENTRE O TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE E A ESQUIZOFRENIA
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.603Palavras-chave:
Transtorno Dissociativo de Identidade, Esquizofrenia, Diagnóstico, Sintomas, TraumaResumo
INTRODUÇÃO: O Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI) trata-se de uma perturbação mental que leva um indivíduo a desenvolver duas ou mais personalidades, totalmente distintas e independentes, em decorrência de um trauma significativo. Seus sintomas característicos – alteração de identidade e amnésia – são semelhantes aos da esquizofrenia, um transtorno do tipo psicótico no qual o indivíduo apresenta episódios recorrentes de psicose. Essa semelhança é histórica e ainda gera dúvidas em muito profissionais, resultando em diagnósticos falhos e precipitados. Destacaram-se as diferenças entre o TDI e a esquizofrenia, com o intuito de esclarecer e direcionar profissionais da saúde, de forma a evitar a falha diagnóstica. OBJETIVO: Para isso, analisaram-se as principais características e sintomas de cada uma das doenças destacando as principais diferenças entre elas. METODOLOGIA: Para realizar essa pesquisa foi feito uma busca bibliográfica do tipo integrativa utilizando-se de artigos científicos, publicados tanto na língua portuguesa como inglesa, entre 1989 a 2019, retirados de plataformas onlines de busca como Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed). RESULTADOS: A partir da discussão levantada observou-se a esquizofrenia sendo uma doença de caráter hereditário, possuindo sintomas predominantemente somáticos com déficits sensoriais que são adquiridos ao longo da vida. Já o TDI trata-se de um “mecanismo de defesa” do próprio organismo, de maneira que a dissociação em várias personalidades proteja a identidade principal do trauma sofrido. CONCLUSÃO: Portanto, este estudo buscou explicar de maneira clara a definição destas duas patologias, revisando suas etiologias, similaridades clínicas, testes diagnósticos já conhecidos e possíveis tratamentos, contribuindo então para futuros profissionais da saúde e seus pacientes.
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