ANÁLISE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS VIRAIS REEMERGENTES E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE COLETIVA
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.597Palavras-chave:
Doenças Reemergentes, Febre Amarela, Sarampo, Saúde Coletiva, Movimento AntivacinaResumo
INTRODUÇÃO: O sarampo e a febre amarela consistem em doenças do tipo reemergentes, em razão das características dos surtos notificados no território brasileiro, os quais podem ressurgir após um período de decréscimo ou de controle, de modo a perturbar a promoção da saúde coletiva no país. Ademais, considera-se as patologias supracitadas como imunopreveníveis e, por conseguinte, a análise dos fatores que impedem a efetivação de campanhas vacinais no Brasil torna-se imprescindível à compreensão da perpetuação do sarampo e da febre amarela no âmbito social. Nesse sentido, tem-se a influência de coeficientes políticos, como o vigente movimento antivacina. OBJETIVO: Associar os aspectos que determinam a reincidência de doenças antes suprimidas ou controladas, bem como seus efeitos negativos na saúde coletiva. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos científicos presentes na base de dados do Portal Regional da BVS, PubMed, Scielo, Mendeley, DataSus e Ministério da Saúde. RESULTADOS: O sarampo, doença respiratória extremamente contagiosa, foi considerada erradicada, em escala nacional, em 2016. Contudo, evidencia-se o atual cenário epidêmico, o qual possui conexão com a imigração de indivíduos vulneráveis ao sarampo, ou seja, sem o esquema completo de vacinação. A febre amarela, denominada como arbovirose, em determinado período epidemiológico, foi considerada como uma doença controlada no Brasil. Entretanto, tem-se um palpitante surto de febre amarela, que expõe sérios riscos de reinfecção do vírus no meio urbano. A partir da análise das causas alusivas às crises epidemiológicas virais, tem-se, sobretudo, a baixa cobertura vacinal (influenciada por movimentos antivacinas, robustecido por Fake News), o que sugere o fortalecimento de campanhas de vacinação, as quais são fundamentais ao controle e à erradicação de doenças como sarampo e febre amarela. CONCLUSÃO: A elevação dos índices de população vacinada, a partir da disseminação de informações científicas e, por conseguinte, do enfraquecimento da histerese relacionada à vacinação, propicia a atenuação da reincidência de viroses imunopreveníveis, como o sarampo e a febre amarela.
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