USO DA IMUNOTERAPIA COMO MÉTODO PARA DIMINUIÇÃO DA TAXA DE REJEIÇÃO DE IMPLANTES CARDÍACOS
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.593Palavras-chave:
Transplante cardíaco, Imunossupressão, Rejeição de transplante, Imunoterapia, Imunologia de transplanteResumo
INTRODUÇÃO: O transplante cardíaco, o qual é um tratamento de escolha para pacientes que apresentam problemas cardíacos de último estágio, é o método cirúrgico de intervenção considerado com maior eficácia na terapêutica da insuficiência cardíaca refratária. No entanto, nota-se que o controle de rejeição de transplantes cardíacos, diferentemente dos renais e hepáticos, não apresenta sintomas externos, na qual não há como fazer a identificação da rejeição do órgão. Dentre os distúrbios antecipados que são capazes de levar à falha, é válido citar a alteração primitiva do enxerto, bem como, a rejeição durante o processo e infecções. Ainda que haja diversos impasses no processo de transplante cardíaco, como na falta de doadores disponíveis e pelo alto índice de mortes por pacientes em espera, o Brasil apresenta um elevado número de TCs realizados anualmente. Acerca da rejeição, existem diferentes tipos de terapias imunossupressoras que pretendem prevenir essa rejeição, como: a Terapia de Indução, Manutenção, e Terapia de Resgate. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma avaliação do uso da imunossupressão nos transplantes cardíacos, clarificando os tipos de tratamento na redução da rejeição dos transplantes cardíacos através dos diferentes tipos de terapias imunossupressoras e revelando maneiras de monitorar a evolução desse transplante. METODOLOGIA: O estudo foi conduzido através de uma revisão bibliográfica integrativa de artigos que expõem a conduta terapêutica, os tipos de rejeição e meios de observação do decorrer do transplante. RESULTADOS: Existem quatro categorias principais de rejeição em transplantes alogênicos: hiperaguda, aguda celular, aguda mediada por anticorpos e crônica. Devido aos diferentes tipos de rejeição, são aplicadas diferentes condutas terapêuticas de acordo com o caso. O atual método de monitoramento de rejeição é através da biópsia endomiocárdica, mas há ligação às complicações que ocorrem na cirurgia. Como forma alternativa, surgiu o uso de diagnóstico molecular, resultando em um progresso de novos avanços moleculares para a identificação de rejeição nos transplantes. CONCLUSÃO: Para definir qual o método de imunossupressão mais eficaz na redução da rejeição de transplantes cardíacos seria necessário avaliar os estágios do enxerto e definir qual seria a melhor forma de imunoterapia, utilizando das técnicas atuais de monitoramento para o acompanhamento do transplante e adaptação da conduta terapêutica de acordo com a necessidade.
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