CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COM FOCO EM TETRALOGIA DE FALLOT: IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO MÉDICO PRECOCE
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.590Palavras-chave:
Cardiopatias Congênitas, Tetralogia de Fallot, Desafios, Diagnóstico, TratamentoResumo
INTRODUÇÃO: As cardiopatias congênitas (CC) são malformações que ocorrem durante o desenvolvimento fetal e que podem ter diferentes graus de desfechos a depender da sua gravidade. Elas são divididas principalmente em cardiopatias congênitas cianóticas e acianóticas. Dentre as cianóticas, encontra-se a Tetralogia de Fallot (TOF), doença que se caracteriza por apresentar quatro anomalias típicas: a comunicação interventricular, a obstrução da via de saída do ventrículo direito, a hipertrofia ventricular direita e a dextroposição da aorta e que apresenta maior incidência nessa classificação. Tal patologia, assim como boa parte das CC apresenta desafios no âmbito brasileiro, sobretudo devido à dificuldade no diagnóstico precoce e na intervenção cirúrgica. OBJETIVO: Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a importância do acompanhamento médico precoce não só para o diagnóstico da TOF como também para o seu tratamento. METODOLOGIA: Para isso, será realizada uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo por meio da coleta e da análise de dados em plataformas digitais de busca (LILACS, Scielo, Pubmed/MEDLINE). RESULTADOS: No Brasil, foi observado que cerca de 1 a 2 de cada mil nascidos vivos apresentam cardiopatia congênita crítica, e 30% destes recebem alta hospitalar sem diagnóstico. Trata-se de uma problemática, uma vez que a descoberta precoce das CC ainda no pré-natal possibilita uma avaliação em tempo oportuno e mais acurada no que tange as intervenções necessárias. Vale ressaltar que no caso da TOF ao se descobrir a patologia o quanto antes, evita-se complicações devido a prolongados episódios de cianose e de hipóxia e à sobrecarga de pressão exercida no ventrículo direito, causando degeneração significativa das células musculares que compõem o músculo cardíaco e a formação de fibrose intersticial. Além disso, pode ocorrer insuficiência cardíaca direita, risco de morbidade em longo prazo e morte súbita cardíaca, entre outras. Por outra ótica, nota-se, também, a escassez de hospitais de alta complexidade cardiovascular que prestam atendimento ao SUS no Brasil, a exemplo do estado de Rondônia, que não possui nenhum serviço com assistência em cirurgia cardíaca pediátrica. Algo preocupante, tendo em vista que em alguns casos a TOF pode ser fatal se não for corrigida adequadamente. CONCLUSÃO: Por conseguinte, reforça-se a importância da assistência médica para a abordagem de cardiopatias congênitas, sobretudo da TOF, que apresenta uma mortalidade considerável, uma vez que o seu diagnóstico precoce é fundamental para a sobrevida e a qualidade de vida dos portadores.
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