A UTILIZAÇÃO DA PELE DE TILÁPIA-DO-NILO E SUA EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO PARA QUEIMADURAS DE SEGUNDO E TERCEIRO GRAU
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.588Palavras-chave:
Cicatrização, Colágeno, Queimadura, Resistência à tração, Tilápia-do-NiloResumo
INTRODUÇÃO: A queimadura é uma lesão do tecido proveniente de uma danificação do tecido epitelial, podendo ser classificada em três graus de acordo com a profundidade do dano provocado na pele. O tempo de cicatrização é o principal determinante para o desenvolvimento de complicações, como inflamações e infecções, as quais são as principais causas de mortes, por isso, os materiais biológicos têm sido estudados como uma alternativa custo-efetivo. Com este intuito, a pele da tilápia surge como um curativo biológico com um eficiente custo-benefício, pois possui uma ótima aderência a pele humana, atenuando assim o risco de contração de uma infecção. OBJETIVO: Levantar evidências científicas com relação a eficácia do uso da pele de Tilápia-do-Nilo para o tratamento de queimaduras. METODOLOGIA: Foi realizada uma minuciosa pesquisa de revisão bibliográfica em artigos científicos relacionados a queimaduras e ao uso da pele de Tilápia-do-Nilo como forma de tratamento para queimaduras, publicados entre os anos de 2012 a 2022 e encontrados nos sites: Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Elsevier e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). RESULTADOS: A pele da Tilápia-do-Nilo atua aderindo-se a pele com o auxílio da sua alta carga de colágeno e da sua resistência à tração ao recobrir a queimadura, fomentando uma boa recuperação da parte lesionada, porém para que isso seja feito a pele da Tilápia precisa passar por vários processos de limpeza e esterilização, tornando-a segura e sem riscos de contaminações para o paciente. Além disso, a dor de um paciente tratado com a pele da Tilápia, o número de dias até a recuperação do tecido e o número de trocas de curativos são inferiores à de um paciente tratado com os curativos tradicionais para queimaduras. Outro fator importante, é o econômico, que se torna uma vantagem para o Brasil, visto que é um grande produtor de Tilápia-do-Nilo. CONCLUSÃO: A pele de tilápia-do-Nilo possui uma possível eficácia na redução da dor, no processo ágil de cicatrização, na segurança e no custo que são demonstrados pelas fundamentações científicas.
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