MALÁRIA: VACINA E O CENÁRIO NA AMAZÔNIA LEGAL
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.586Palavras-chave:
Antimaláricas, Doenças endêmicas, Doenças tropicais, Malária, VacinaResumo
INTRODUÇÃO: Dentre diversas doenças tropicais que fazem parte da realidade de algumas zonas do planeta, a malária ganha destaque no cenário da Amazônia brasileira, pois tornou-se um problema endêmico perdurante. Esta doença, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, é descrita como infecciosa, febril e parcialmente grave provocando em torno de 500 mil mortes ao ano, em todo o globo. Assim, embora alternativas farmacológicas e fitoterápicas deem o apoio terapêutico, uma solução vacinal seria crucial para desacelerar os casos em áreas de transmissão que, por fatores externos, apresenta agravamentos. OBJETIVOS: Esse estudo objetivou fazer uma análise do quadro malárico da Amazônia Legal, além de descrever o cenário da vacina contra esta patologia, atualmente. Isso foi realizado buscando conhecer alguns dos tratamentos terapêuticos já utilizados, levantando perspectivas do possível uso vacinal aplicado ao Brasil. METODOLOGIA: Estudo baseado em uma revisão bibliográfica integrativa que se utilizou de renomadas fontes científicas online, limiares de tempo e idiomas, além de descritores que filtraram os processos de busca. Portanto, seleções críticas e que se encaixavam ao tema trabalhado foram selecionadas no presente estudo. RESULTADOS: A malária apresenta casos endêmicos no Brasil, agravada por fatores externos como o garimpo ilegal, regiões indígenas, localidades com problemas socioeconômicos, além de questões ambientais e climáticas. O tratamento medicamentoso e fitoterápico utilizado pelos profissionais da saúde e sociedade leiga, respectivamente, mostrou-se eficiente em sua maioria. Porém, o complexo ciclo biológico do vetor dificultou avanços, além do desafio para obtenção de profilaxia vacinal efetiva. Após décadas de estudo, a vacina RTS,S/AS01 passou a ser aplicada, mas não contemplou o Brasil. No entanto, através de testes clínicos e seus resultados prévios, observou-se que sua aplicação em território de Amazônia Legal acrescentaria, positivamente, na profilaxia antimalárica. CONCLUSÃO: A malária continua a ser um problema relevante no Brasil, com terapêutica adequada, mas que não atinge seu estado ótimo por motivos multifatoriais e pela inexistência de vacina aplicada nas regiões de altas transmissões no país.
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