CARDIOPATIAS CONGÊNITAS MATERNAS COMO PROBLEMÁTICA PARA UMA GRAVIDEZ DE RISCO
VII Jornada Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 2022
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v9i2.585Palavras-chave:
Cardiopatia Congênita, Gravidez, Riscos, Anormalidades, Morte MaternaResumo
INTRODUÇÃO: As cardiopatias são as principais causas de morte materna de origem não obstétrica. Dessa maneira, Cardiopatia Congênita (CC) é qualquer anormalidade nas estruturas que envolvam o coração afetando a sua funcionalidade. Nessa perspectiva, mulheres com problemas cardíacos congênitos buscam a gravidez crescentemente o que é imprescindível que tratamentos terapêuticos eficazes e uma equipe multidisciplinar destinadas à abordagem de mulheres com essas doenças sejam utilizados para reduzir os riscos materno-fetal. Além disso, ajudam a desencadear um bom desfecho, pois mulheres com CC graves são desaconselhadas a engravidarem em virtude das profundas adaptações do sistema cardiovascular para lidar com o aumento das necessidades hemodinâmicas. OBJETIVO: Essa pesquisa tem como objetivo analisar os desfechos das cardiopatias congênitas maternas durante a gravidez. METODOLOGIA: Consiste em uma revisão de literatura na qual foram selecionados artigos nas ferramentas de dados: Pubmed, Scielo,Google acadêmico e Revista Portuguesa de Cardiologia nos anos de 2015 a 2022 que abordassem a temática de forma direta e indireta selecionando trabalhos tanto da língua inglesa quanto da portuguesa. RESULTADOS: Conforme dados obtidos na literatura em uma pesquisa realizada por brasileiros, apenas 40% das mulheres com CC analisadas tiveram um desfecho favorável sem intercorrências materno-fetal, ocorrendo 30% de complicações maternas e aproximadamente 5% vieram à óbito por hemorragias pós-parto ou outra causa com mulheres com hipóxia. Além do mais, outro estudo de caso?controle em pacientes com cardiomiopatia dilatada e disfunção ventricular sistêmica apresentaram um risco elevado de problemas cardiovasculares adversos em curto prazo em mulheres que passaram por uma gravidez em comparação com o grupo controle sem gravidez. CONCLUSÃO: Dessa maneira, apesar do desaconsenhamento da gravidez em algumas cardiopatias graves, devido aos avanços da medicina no que tange aos tratamentos, muitas mulheres são encorajadas a engravidarem e uma boa assistência a essas pacientes tem apresentado um desfecho favorável ao prosseguimento da gestação. Assim, um bom plano de acompanhamento é essencial para reduzir os riscos materno-fetal nessas gestações com mães que apresentem Cardiopatias Congênitas.
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