MIC 25. VIOLÊNCIA CONTRA À MULHER: PANORAMAS E ESTATÍSTICAS NO CENÁRIO DE RONDÔNIA

Autores

  • Alessandra da Luz Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA)
  • Ana Claudia Araújo da Silva Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA)

Palavras-chave:

Violência contra Mulher, Registro de Violência, Mecanismo de Prevenção

Resumo

Introdução: Em meio a tantos avanços tecnológicos e mudanças que ocorrem diariamente na sociedade, ainda nos deparamos com um grande cenário de violência contra as mulheres, praticadas nos mais diversos lugares do Brasil e do mundo. Dados e estatísticas são apresentados diariamente, a violência contra mulher é debatido no setor público, nas mídias e ainda assim não identificamos redução de violências, no qual mulheres passam de registro de violência, para vítimas de feminicídio, e são as gerações futuras, que sofrerão os resultados negativos do ciclo de violência, no qual a mulher é submetida. Objetivo: Verificar os índices de violências contra mulheres em Rondônia e as medidas apresentadas pelos órgãos de Prevenção. Metodologia: O trabalho foi baseado no método bibliográfico, com análise de matérias em jornais eletrônicos local e nacional, artigos e sínteses teóricas publicados dos órgãos de defesa, relativos ao tema. Resultados e Discussões: Rondônia está em quinto lugar com maior índice de violência contra a mulher, e o terceiro em estupros, de acordo com o ranking nacional, publicado no Diário da Amazônia, em março de 2019. E detém a terceira maior taxa de violência contra a mulher na Região Norte. Dados do Ministério Público de Rondônia apontam que nos últimos três anos, houve um aumento significativo de violência contra a mulher, diz ainda que nos últimos cinco anos, foram registrados mais de 7 mil medidas protetivas para vítimas de violência. A Defensoria Pública em conjunto com Ministério público de Rondônia e Tribunal de Contas tem se desempenhado junto a outros órgãos, para diminuir o número de violências praticados contra as mulheres, com ações de medidas protetivas de urgência, acolhimento imediato, Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006), Delegacias Especializadas no atendimento à mulher, casas de abrigo, o ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, serviço de utilidade pública, gratuito e confidencial e outras medidas foram criadas como meios para garantir a segurança da vítima após a violência. Considerações Finais: Não existe uma solução direta para acabarmos com a violência praticado contra a mulher, mas podemos agregar serviços utilizando a tecnologia, com apoio dos órgãos da Defensoria Pública, Centros de referência de atendimento a mulher, e parcerias com universidades, ONGs e outras entidades públicas e privadas para investir em ferramentas tecnológicas que auxiliem diretamente, jovens e mulheres por meio de aplicativos ou plataformas, para atuarem contra a violência. E acima de todos os métodos, a educação sempre será a melhor estratégia para impedir qualquer violação dos direitos humanos, pois conforme Kant “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, sendo assim, a maior ferramenta para evitarmos qualquer forma de violência sempre será a educação, ensinada dentro dos lares e na sociedade, formando um cidadão digno e consciente.

Biografia do Autor

Alessandra da Luz, Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA)

Acadêmica 4º Período do Curso de Administração do Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA

Ana Claudia Araújo da Silva, Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA)

Professora, orientadora. Especialista com MBA em Gestão de Pessoas, docente do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA

Publicado

2020-03-26

Como Citar

da Luz, A., & Claudia Araújo da Silva, A. (2020). MIC 25. VIOLÊNCIA CONTRA À MULHER: PANORAMAS E ESTATÍSTICAS NO CENÁRIO DE RONDÔNIA. REVISTA FIMCA, 6(1), 25. Recuperado de https://ojs.fimca.com.br/index.php/fimca/article/view/51