FATORES DETERMINANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

VI Jornada de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA / Psiquiatria e Saúde Mental, 25 a 29 de Outubro de 2021

Resumo

Introdução: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado pela preocupação persistente e excessiva, no caso dos estudantes universitários com o desenvolvimento acadêmico e, ainda, essa preocupação vem acompanhada de sintomas físicos como taquicardia, sudorese, insônia, fadiga, dificuldade de relaxar e dores musculares. Sendo assim, é preciso que se tenha um conhecimento adequado sobre os fatores determinantes para o surgimento desse transtorno e, assim, evitar o seu desenvolvimento e consequente aparecimento dos sintomas que irão interferir no desempenho do acadêmico. Objetivo: Compreender os fatores determinantes que contribuem para o desenvolvimento de Transtorno de Ansiedade Generalizada em estudantes universitários. Metodologia: No presente estudo, foi feita uma pesquisa bibliográfica usando artigos publicados entre os anos de 2000 e 2021. Porém, artigos com informações relevantes sobre o tema deste trabalho publicado em anos anteriores não foram excluídos. Resultados: O Transtorno de Ansiedade Generalizada é causado por diversos fatores determinantes e, entre eles destacam se a pressão acadêmica, carga horária de estudos e atividades complementares, carga de trabalho daqueles que não se dedicam apenas aos estudos, preocupações financeiras, privação do sono e o estresse resultante do dia a dia. Além disso, pacientes com Transtorno de Ansiedade Generalizada podem apresentar personalidade tímida e emoções negativas em situações comuns (neurocitismo). Em geral, a tendência ao desenvolvimento desse transtorno pode estar relacionada à traumas. Conclusões: Portanto, os fatores determinantes do desenvolvimento do Transtorno de Ansiedade Generalizada estão, de modo geral, relacionados a pressão exercida sobre os estudantes universitários, o que leva a preocupação excessiva e persistente característica da doença. Dessa forma, diante da apresentação dos sintomas desse transtorno, o paciente deve procurar ajuda médica para o tratamento que irá envolver uma abordagem psicoterápica como, a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) que busca promover ao paciente o desenvolvimento de habilidades que permitam lidar melhor com sintomas como o neurocitismo, por exemplo. Além disso, de acordo com o grau de sofrimento do paciente poderá ser feito, também, a terapia farmacológica.