GENES E HEREDITARIEDADE COMO COFATORES DO DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS OBSSESSIVOS COMPULSIVOS
VI Jornada de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA / Psiquiatria e Saúde Mental, 25 a 29 de Outubro de 2021
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v8i3.429Palavras-chave:
Transtorno Obsessivo Compulsivo, genes, hereditariedadeResumo
Introdução: O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é o quarto transtorno psiquiátrico mais frequente na população mundial, ficando atrás apenas de fobias, depressão e dependências químicas. Ademais, as principais causas do TOC são alterações neuroquímicas, fatores psicológicos como ansiedades e medos, e predisposição genética. Contudo, a hereditariedade tem se mostrado um aspecto relevante diante das pesquisas sobre o transtorno. Objetivo: Nessa perspectiva, o presente estudo busca promover uma saúde integral por meio de uma meta analise acerca do transtorno obsessivo compulsivo, e expor a importância de uma equipe médica estar preparada para a complexa pluralidade genética que pacientes com TOC apresentam. Metodologia: Foram utilizados os métodos de leitura crítica e de pesquisa bibliográfica. As buscas foram realizadas através das principais bases de dados de artigos científicos, como: SciELO, Google Scholar, PubMed, ScienceDirect, entre o intervalo de 2010 a 2021. Resultados: Pôde-se observar que, apesar das causas e fisiopatologia do transtorno obsessivo compulsivo – TOC, ainda não serem bem compreendidas, alguns estudos sustentam que existe um fator hereditário importante além dos mecanismos epigenéticos ligados à manifestação do TOC. Em virtude disso, pode existir uma ampla variedade de possíveis obsessões e/ou compulsões no mesmo ou em diferentes indivíduos. Ademais, análises de segregação também propõem uma influência poligênica significativa à expressão do transtorno obsessivo compulsivo, o que coloca os estudos epidemiológicos como elemento importante de prevenção e de tratamento. Conclusão: Portanto, o transtorno obsessivo compulsivo pode ser expresso através dos genes, tornando-se assim um cofator determinante por meio da hereditariedade na manifestação da doença. Desse modo, para que ocorra o correto diagnóstico do transtorno, as equipes médicas devem estar preparadas para além da anamnese tradicional, recorrerem também as características clínicas e ao histórico familiar do paciente. Logo, com o avanço das pesquisas científicas na área e com o direcionamento específico do corpo médico o diagnóstico e tratamento do transtorno obsessivo compulsivo será mais fácil e ágil.
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