O DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE NOS ESTUDANTES EM DECORRÊNCIA DA PANDEMIA DE COVID-19
VI Jornada de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA / Psiquiatria e Saúde Mental, 25 a 29 de Outubro de 2021
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v8i3.428Palavras-chave:
Ansiedade, pandemia, estudantesResumo
Introdução: Com o desenvolvimento da crise mundial do Covid-19, foram aplicadas medidas sanitárias para tentar diminuir os índices de contágio entre a população. Estas medidas, por sua vez, atingiram a comunidade estudantil de várias formas, de maneira a afetar o psicológico e emocional dos estudantes, influindo no desenvolvimento de transtornos ansiosos, de forma expressivamente negativa. Objetivo: Nessa perspectiva, o presente estudo buscou especificar as formas de desenvolvimento de ansiedade em estudantes no período pandêmico de COVID-19. Metodologia: Para a elaboração deste trabalho, atribui-se a utilização de leitura crítica e de consultas de materiais bibliográficos publicados. As buscas foram realizadas através das principais plataformas de dados de artigos científicos, como: PubMed, SciELO, BDTD, no período anual de 2020 a 2021. Resultados: Com base nos dados analisados, muitos estudantes foram acometidos pelas medidas de isolamento, o que impediu que estes mantivessem práticas de desportos, atividades de lazer, bem como a permanência presencial nas salas de aula (obrigando os estudantes a migrarem para o método de ensino remoto, o qual os distanciou ainda mais o convívio social que era proporcionado pelo ambiente escolar). Fazendo com que estes estudantes se insiram numa situação de perturbação da rotina, tédio e falta de atividades inovadoras para o engajamento nas diversas ações do cotidiano, o que auxiliou e influenciou o desenvolvimento de ansiedade nesse público específico. Ademais, também se constatou que o distanciamento social acompanhado do tempo sedentário (devido ao impedimento de praticar atividades físicas, em decorrência do isolamento), a pouca duração do sono, a ausência da presença familiar, e do desemprego que foi gerado em decorrência da crise econômica que também se desenvolveu no mesmo período, coincidem também como determinantes exorbitantes para uma pré-disposição para o desenvolvimento de ansiedade nos estudantes que enfrentaram tal percalço. Conclusão: Para tanto, pose concluir que o processo de isolamento social, somado com outras variáveis que surgiram durante o período pandêmico, estão associados ao desenvolvimento de ansiedade nos discentes. Sendo o isolamento o estopim para as outras variáveis, e a somatória destas constituem as razões para o desenvolvimento do transtorno ansioso nos estudantes em decorrência da pandemia de COVID-19.
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