QUALIDADE DE SONO DE ESTUDANTES DE MEDICINA E RESIDENTES E O DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS MENTAIS E COGNITIVOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

VI Jornada de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA / Psiquiatria e Saúde Mental, 25 a 29 de Outubro de 2021

Autores

  • Rayanne Carvalho Vasconcellos de Azevedo Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
  • João Marcos Costa de Siqueira Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
  • Ana Carolina Rodrigues de Sousa Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
  • Alcione de Oliveira dos Santos Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA

DOI:

https://doi.org/10.37157/fimca.v8i3.419

Palavras-chave:

Qualidade de sono, medicina, distúrbios

Resumo

Introdução: A baixa qualidade de sono é uma realidade entre os alunos de medicina e residentes, relacionada principalmente à exaurida rotina, alta carga horária, cobrança e responsabilidade do curso. Com isso, ocorre a desregulação de seu ciclo vigília e do ritmo circadiano. Pode-se desencadear, portanto, problemas mentais ou cognitivos, atrelados a transtornos comportamentais, déficit de atenção, sonolência diurna e estresse. Objetivo: Relacionar a qualidade do sono à distúrbios mentais e cognitivos em estudantes de medicina e residentes. Metodologia: Empregou-se uma revisão bibliográfica, com os seguintes critérios de seleção: período de 2010 a 2019, com estudos em inglês, português e espanhol, sobre grupos de estudantes do curso de medicina ou residentes acerca da produtividade, cognição ou problemas mentais, com nível qualitativo do sono relacionado. Outros distúrbios, como ansiedade, depressão e Burnout também foram considerados. Como plataformas para amparo científico, valeu-se de “Scielo”, “PubMed” e “MedScape”. Resultados: A partir da leitura de 36 artigos, dos quais 15 foram selecionados, observou-se um alto índice de estudantes de medicina e residentes com distúrbios do sono. Não há, no entanto, grandes divergências dos índices de má qualidade de sono dos estudantes para os residentes. Associa-se também a correlação entre qualidade de sono e os problemas mentais dos estudantes, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento de ansiedade e depressão nos grupos pesquisados. A exaustão e dificuldade no sono também indicam plausivelmente o desenvolvimento de Burnout. Na relação entre sono e distúrbios cognitivos, ratificou-se em ampla escala o cansaço diurno, dificuldade de concentração e atenção, o que implica negativamente no aprendizado dos estudantes. Conclusão: Assim, os distúrbios do sono são prejudiciais para o grupo em questão, pois além de apresentarem a comprovada relação prejudicial para a saúde dos estudantes, atrapalham também a aprendizagem, colocando não só a vida destes em risco, mas também de seus futuros pacientes – seja pela dificuldade de assimilar um conteúdo de alta importância clínica, seja pela dificuldade de concentração para se realizar procedimentos. Portanto, é imprescindível o desenvolvimento de estratégias, educativas ou reestruturais, para se reverter tal quadro.

Biografia do Autor

Rayanne Carvalho Vasconcellos de Azevedo, Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho FIMCA

João Marcos Costa de Siqueira, Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho FIMCA

Ana Carolina Rodrigues de Sousa, Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho FIMCA

Alcione de Oliveira dos Santos, Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA

Docente do Centro Universitário Aparício Carvalho FIMCA

Publicado

2022-05-17

Como Citar

Azevedo, R. C. V. de, Siqueira, J. M. C. de, Sousa, A. C. R. de, & Santos, A. de O. dos. (2022). QUALIDADE DE SONO DE ESTUDANTES DE MEDICINA E RESIDENTES E O DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS MENTAIS E COGNITIVOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA : VI Jornada de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA / Psiquiatria e Saúde Mental, 25 a 29 de Outubro de 2021. REVISTA FIMCA, 8(3), XVIII. https://doi.org/10.37157/fimca.v8i3.419