SÍNDROME DE BURNOUT: COMO OS IMPACTOS INDIVIDUAIS AFETAM O COLETIVO
VI Jornada de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA / Psiquiatria e Saúde Mental, 25 a 29 de Outubro de 2021
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v8i3.415Palavras-chave:
Síndrome de Burnout, exaustão, saúde mentalResumo
Introdução. A síndrome de Burnout (SB) é uma psicopatologia, que pode afetar o indivíduo em vários aspectos, como físico, mental, profissional e social. O termo “Burnout”, do inglês, significa “aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia”, o qual representa o estado dessa doença, que é caracterizada por um desgaste ao ponto de exaustão, relacionado, principalmente, ao trabalho. Essa síndrome é muito difusa em ambientes de grande tensão profissional e psicológica, como em grandes empresas, hospitais e ambientes acadêmicos, caracterizando, assim, um cenário de extrema sobrecarga e responsabilidade, propício ao esgotamento mental do indivíduo, típico dessa patologia. Objetivos. Elucidar as manifestações da síndrome de Burnout que interferem no desenvolvimento individual e coletivo. Metodologia: Esse trabalho consiste em uma revisão integrativa fundamentada em artigos científicos, a partir de plataformas de busca online, como: Scielo, Pubmed, ademais foram avaliadas publicações entre o período de 2010 a 2021, os trabalhos científicos foram ordenados de acordo com o ano de publicação, objetivos, resultados e conclusão. Resultados. Os principais sintomas da SB são a exaustão emocional e o distanciamento afetivo, sendo a exaustão emocional relacionada à solidão, à depressão, à raiva e ao aumento da suscetibilidade a outras doenças, como cefaleia, náuseas, tensão muscular, dores lombar ou cervical, como também distúrbios do sono. Nesse sentido, o distanciamento afetivo se correlaciona às interações interpessoais, nas quais o indivíduo se afasta de seu círculo social, demonstrando-se frustrado. Estes aspectos, em geral, levam a um comprometimento psicossocial, que pode abrir um leque de disfunções psicológicas, portanto sendo crucial conhecer os principais fatores que desencadeiam este quadro, como o excesso de horas de trabalho, de esforço físico e metal, de não realizações profissionais e de insatisfação pessoal, nos quais o desequilíbrio dessas situações culmina no estabelecimento dessa condição patológica. Sob esse prisma, essa doença, comumente, demanda o afastamento do enfermo de suas atividades laborais, tal fator pode prejudicar, também, o coletivo de diversas formas. Conclusão. Nesse ínterim, essa síndrome pode afetar qualquer pessoa cuja rotina é farta de grandes e exaustivas horas laborais, seja essa física ou mental, acarretando um comprometimento gradativo de sua função, culminando nessa grave psicopatologia, a qual seu conhecimento é pouco difuso, demandando melhor conhecimento desta, pela sociedade.
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