ANÁLISE DOS FATORES DE RISCO E A INCIDÊNCIA DE SUICÍDIO EM ADULTOS JOVENS BRASILEIROS
VI Jornada de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA / Psiquiatria e Saúde Mental, 25 a 29 de Outubro de 2021
DOI:
https://doi.org/10.37157/fimca.v8i3.414Palavras-chave:
Suicídio, fatores de risco, prevençãoResumo
Introdução: Suicídio é o ato consciente de matar a si mesmo, vivenciado por aquele em situação de vulnerabilidade, que o percebe como a melhor solução para sair de uma dor psicológica insuportável. Tem como resultado dar fim à própria vida voluntariamente. Este fenômeno é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Há alguns fatores de risco que são associados ao comportamento suicida, como transtornos psicológicos, exposição à violência, uso de álcool, drogas, conflitos familiares, experiências estressoras e depressão. Objetivos: Analisar os fatores de risco e a incidência deste fenômeno considerado algo complexo bem como, medidas de prevenção e adoção de estratégias para a abordagem das populações de risco para o comportamento suicida. Material e Método: Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando dados bases Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Pubmed (U. S. National Library of Medicine), assim como artigos científicos e livros-textos referente ao tema abordado. Resultados: Estima-se que no mundo, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente. Entre 2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112.230 mortes por suicídio, com um aumento de 43% anual, sendo então a quarta principal causa de morte de jovens com idade entre 15 e 29 anos. Em um período de 28 anos, houve um aumento de 30% nos casos de suicídios, sendo a maior representatividade de suicídio do sexo masculino. Com relação às diferenças de gênero, observou-se que os homens cometem mais suicídio e as mulheres fazem mais tentativas. Conclusão: O aprimoramento das ações de promoção em saúde mental através da rede de assistência psicossocial e atenção básica, são importantes para prevenção das tentativas do suicídio e óbitos por essa causa, além dos danos causados pelo comportamento suicida e do impacto negativo na família e comunidade. As equipes dos CAPS são responsáveis pelo acompanhamento dessas pessoas, por lidarem constantemente com pacientes em situação de crise, apresentam contato duradouro, facilitando a intervenção necessária para prevenção do suicídio. Porém, não é uma realidade fácil de concretizar, pois o suicídio é um problema multifatorial e complexo, necessitando de atenção individual e prolongada. A falta de informação e esclarecimento sobre os riscos dos comportamentos autodestrutivos, por parte dos familiares, acarreta grande descompasso entre as necessidades daquele que apresenta a ideação suicida e a tomada de atitudes das pessoas de seu convívio, fator que ampliaria as possibilidades de se evitar o ato suicida.
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