@article{Santos_Oliveira_Batista_Silva_Trevisan_Pereira_Morheb_2022, title={A PANDEMIA DO COVID-19 E A RELAÇÃO COM O LUTO: UMA REVISÃO INICIAL: VI Jornada de Medicina do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA / Psiquiatria e Saúde Mental, 25 a 29 de Outubro de 2021}, volume={8}, url={https://ojs.fimca.com.br/index.php/fimca/article/view/410}, DOI={10.37157/fimca.v8i3.410}, abstractNote={<p><strong>Introdução:</strong> O luto é uma experiência subjetiva, única na vida das pessoas e a pandemia do Sars-Cov-2 trouxe inúmeras fatalidades e consequente enlutamento às famílias. <strong>Objetivo: </strong>Avaliar o luto relacionado aos óbitos por COVID-19. <strong>Metodologia:</strong> A coleta dos dados foi realizada a partir das palavras-chave “COVID-19”, “Coronavirus”, “bereavement” e “grief”, e as buscas ocorreram na base de dados PubMed, sendo selecionados 14 artigos de pesquisas que tratam da relação do luto na pandemia, dos diretamente enlutados pela COVID-19 ou que lidam com pessoas em luto pelas vítimas do vírus, publicados entre os anos 2020 e 2021, no idioma inglês. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva. <strong>Resultados:</strong> Foram encontrados seis artigos que sugerem maior chance de desenvolver o luto complicado quando decorrente da pandemia iniciada em 2019. Os fatores determinantes que influenciam a gravidade do luto foram: o falecido ter tido diagnóstico de COVID-19 e não ter recebido tratamento, morte inesperada pela doença, o grau de parentesco e proximidade, conflito com o finado, estar na adolescência, não ter se despedido do morto, desfecho fúnebre sem rituais e o lembrete constante da morte nas redes sociais. A ansiedade e a depressão foram abordadas por quatro artigos, em que são relatadas como os transtornos de maior prevalência entre os enlutados pelas mortes de COVID-19. É sugerido que os profissionais da saúde precisam especializar-se para lidar com o luto advindo da pandemia. A prevalência do luto direto por COVID-19 não pôde ser evidenciada, mas encontrou-se maior tendência ao desenvolvimento de luto complicado e a necessidade do tratamento multidisciplinar às vítimas. <strong>Conclusão:</strong> Sendo assim, entende-se que as limitações da pandemia tornaram o luto possivelmente mais complicado, sendo necessário um novo olhar dos profissionais da saúde para os sobreviventes. Novas pesquisas serão necessárias para melhor evidenciar a influência dos agravantes encontrados no luto durante a pandemia.</p&gt;}, number={3}, journal={REVISTA FIMCA}, author={Santos, Maria Luiza Fagundes Avila Dos and Oliveira, Gabriella Antonia Braga de and Batista, Iuri Mandela Simão and Silva, Kyrlla Nogueira da and Trevisan, Natália and Pereira, Tuanny Sousa and Morheb, Mariana Jane Silva}, year={2022}, month={maio}, pages={IX} }